Que muro, fronteira ou bandeira nos separa da humanidade.


Jornais, revistas e programas de TV, trazem todo dia a tona a realidade para dentro dos nossos lares. O desastre que ocorreu em Mariana, e em seguida um desastre internacional, o atentado terrorista em Paris, algo realmente lamentável, além da conotação na mídia o que mais se destacou nas conversas entre colegas, nas mesas de bar e principalmente redes sociais foram os questionamentos, julgamentos e brigas sobre, qual país defender ou sob qual bandeira chorar, quem está sofrendo mais ou menos, ou rotulando de hipócritas quem já visitou, estuda ou tem fotos na Torre Eifel, não conseguimos simplesmente darmos as mãos e sermos empáticos com o sofrimento alheio, temos que subjugar quem nunca vimos , e meus ouvidos doem só de ouvir “ mas ninguém de Paris se comoveu por Mariana”, o que aconteceu com o “Fazer o bem sem olhar a quem ” ?!?!
Seguindo a lógica não posso me comover, ter empatia, ou ajudar, por que, no Brasil já temos problemas demais?Não seria hipócrita, seria humana, sou humana, a questão não é qual bandeira defender, estamos falando de pessoas, seja em Mariana, na Favela da Rocinha, em Paris, na África, ou em qualquer outro lugar do planeta.
O que está acontecendo conosco, o que tem nos impedido de sermos um só com os outros? Ou ao menos tentar nos colocar no lugar dessas vitimas, de ambos os lugares.Em Paris enquanto Taxistas deligaram taxímetros e levaram o maior número de vítimas possíveis ao hospital, de graça, em Mariana galões de águas tem seu valor superfaturado em até 4 ou 5 vezes o valor real, sobre isso não precisa dizer mais nada.
Alguém lembra do movimento #SomosTodosMacacos, não precisa colocar em hashtags, só quero que gravemos no nosso íntimo “SOMOS TODOS HUMANOS”, independente de nacionalidade, cor, religião ou até mesmo limites de fronteiras, os sofrimentos que passamos não é melhor ou pior que os dos outros, eu sou humana e somos todos humanos!!!

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